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O sarampo está de volta. Conheça sintomas e formas de prevenção

O sarampo está de volta. Conheça sintomas e formas de prevenção

  • 01/04/2019
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População entre 1 e 49 anos deve ser vacinada

 
 
Doença erradicada do Brasil em 2016, o Sarampo está de volta. Desde o ano passado novos casos de Sarampo têm aparecido e deixado o País em estado de alerta. O pico da doença aconteceu entre julho e agosto do ano passado e, desde então, pelo menos três regiões – Amazonas, Roraima e Pará — enfrentaram surtos.
Por conta disso o Brasil pode perder o certificado de erradicação do sarampo, conferido pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), conquistado em 2016. A doença já foi uma das principais causas de mortalidade infantil no país.
Você sabe o que é Sarampo? O sarampo é uma doença viral, infecciosa aguda, transmissível e extremamente contagiosa. Os sintomas são febre e manchas vermelhas acompanhadas de um ou mais dos seguintes sintomas: tosse, coriza, conjuntivite.
De acordo com a pediatra Karina Catique, assim que apresentar estes sintomas, o paciente deve procurar um Pronto Atendimento para realizar exames que confirmem o diagnóstico o mais rápido possível. “O Sarampo é altamente contagioso. Cerca de  90% das pessoas sem imunidade que compartilham espaços com pessoas contaminadas contraem a doença e é transmitido através do contato com gotículas do nariz, da boca ou da garganta da pessoa infectada, quando ela tosse, espirra e respira”, explica a médico.
A pessoa com Sarampo pessoa passa basicamente por 3 fases. São elas:
1-      Fase Prodrômica ou Pródromo
Refere-se ao período de tempo entre os primeiros sintomas da doença e o início dos sinais ou sintomas com base no diagnóstico. Nela, o paciente terá os sintomas iniciais da doença. Dura cerca de 2 a 3 dias.
2-      Fase Exantemática
Ocorre piora dos sintomas nesta fase, podendo ocorrer as seguintes complicações: Erupções cutâneas que aparecem primeiro na cabeça e “descem” com o tempo para os pés e desaparecem em 7 a 10 dias, além de secreções aumentadas nas vias respiratórias superiores, elevada produção de muco nos pulmões, voz rouca e faringe e boca inflamadas.
3-       Fase descamativa
Nesta fase as manchas escurecem, provocando uma descamação fina. Contudo, a febre e a tosse diminuem sensivelmente. Entre os principais sinais estão: conjuntivite intensa, pneumonia, infecção no ouvido, diarreia, encefalite.
 

Prevenção do Sarampo

A prevenção do Sarampo é feita através da vacina que é a forma mais eficaz de se prevenir contra a doença. Toda pessoa de 01 a 49 anos, inclusive quem já teve a doença deve se vacinar na rede pública ou particular. Ela tem eficácia em 97% dos casos. Também há anticorpos contra a doença, só que temporários, eles são transmitidos pela placenta para os lactentes de mães que já tiveram sarampo, o que faz com que o bebê fique imune em seu primeiro ano de vida.
A importância da vacinação existe justamente porque não há tratamento específico para a doença. “O que há é o tratamento para diminuir sintomas como a febre e tosse. Quando o médico indica algum antibiótico, ele servirá para combater alguma possível complicação”, explica  Karina
De acordo com a vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Isabella Ballalai, a vacinação contra o sarampo, em particular, não é prevista apenas para crianças – adultos até 49 anos também precisam ser imunizados. No Amazonas, segundo ela, a maior parte dos casos foi identificado em adultos, não em crianças. Esse, na avaliação da especialista, é outro grande desafio na busca pelo certificado de eliminação da doença.
“A gente precisa ter a população adulta vacinada. O ministério oferece a vacina gratuitamente para eles. Essa comunicação é a mais difícil de ser entendida – fazer essas pessoas irem tomar vacina. Não é vacina de criança, é vacina de todos nós. O sarampo é mais grave em adultos do que em crianças, e o adulto ainda transmite para a criança que não está vacinada. A gente precisa vacinar, pelo menos, todos até os 49 anos de idade”, afirmou.
 

Números do Sarampo

De 1º de janeiro a 19 de março deste ano, foram confirmados laboratorialmente 28 casos de sarampo em dois estados do Brasil, sendo 23 no Pará e cinco no Amazonas. Os casos, de acordo com o Ministério da Saúde, estão relacionados à cadeia de transmissão iniciada no país em 19 de fevereiro do ano passado.
Durante todo o ano de 2018, foram confirmados 10.326 casos de sarampo, sendo 9.803 no Amazonas, 361 em Roraima e 79 no Pará. O pico da doença foi registrado em julho passado, quando 3.950 casos foram contabilizados.
 

Perda do certificado

A perda do status de país livre do sarampo representa um retrocesso para o Brasil e as Américas, segundo avaliação da vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Isabella Ballalai. O anúncio de que o país vai perder o certificado de eliminação da doença foi feito pelo próprio Ministério da Saúde,  após a confirmação de um caso no Pará, no fim de fevereiro.
“É triste ver voltar uma doença que já foi uma das principais causas de mortalidade infantil. A vacinação contra o sarampo mudou esse quadro e fez cair a mortalidade. Conversando com um grupo de médicos como eu, que vi o sarampo, assinei muito atestado de óbito de criança que morreu por sarampo, ver a doença voltar é, sem dúvida alguma, um retrocesso que não precisava existir”, disse.
A pediatra, que atua há mais de 30 anos na área de imunização, defendeu estratégias com foco na comunicação com a população e na capacitação de profissionais. Ela lembrou que, apesar das baixas taxas de cobertura, a dose contra o sarampo sempre esteve disponível nos postos de saúde.
“Todos os anos, a gente tem a campanha de atualização da caderneta de vacinação. Antigamente, era uma campanha só para o sarampo. Agora, passou a ser um dia para atualizar todas as doses em atraso.”
A especialista afirmou que é necessário resgatar a memória sobre a importância da vacina na imunização e a compreensão de que, mesmo não tendo a doença, se parar de vacinar, o mal pode voltar.
“Parece que as pessoas hoje prestam mais atenção em fake news, numa informação que não é verdadeira, e não valorizam a doença. Antigamente, quando o ministério fazia uma campanha contra o sarampo, as famílias iam correndo porque viam os amiguinhos dos filhos morrerem ou adoecerem por sarampo. Hoje em dia, ninguém mais vê sarampo.”
 

Reversão do quadro

Para Isabella Ballalai, o Brasil tem chance de reverter o quadro de surto de sarampo e reconquistar a condição de país livre da doença. Segundo ela, o brasileiro, em geral, acredita nas vacinas, mas precisa ser mais bem informado e ter maior facilidade no momento de acessar a dose.
A pediatra destacou que o país conta atualmente com cerca de 36 mil salas de vacinação na rede pública, mas o funcionamento desses locais precisa ser revisto.
“Os postos ainda funcionam em horário comercial e param para almoço. Precisamos rever isso porque as famílias trabalham. Na realidade, o que a gente precisa é parar o que está sendo feito e rever como fazer. Vacina a gente tem. Sala de vacinação a gente tem. Brasileiros que acreditam em vacinação são maioria. O antivacinismo não é um problema grande no Brasil, é muito pequeno e não é esse o motivo que faz com que as pessoas não se vacinem.”
 
Fonte: Redação e Agência Brasil
 

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